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Manchester Residence | Swell Construções e Incorporações

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Manchester Residence | Swell Construções e Incorporações

Arquitetura industrial e residências suspensas são destaques de edifício residencial em Curitiba

Fachada e elementos que remetem ao estilo industrial e coberturas que se assemelham a residências suspensas. Esses são os diferenciais do Manchester Residence, condomínio de alto padrão da Swell Construções e Incorporações no Bairro Cabral, em Curitiba, que foi entregue oficialmente em evento especial. O edifício, que conta com 18 unidades, tem o projeto arquitetônico assinado por Juliana Coimbra. “Trata-se de um edifício de baixa estatura, mas com destaque e vista privilegiada do entorno”, explica.

A arquitetura fabril está representada pelo emprego de materiais naturais, como tijolo aparente e aço corten nos pórticos e marquises, além do vão livre elevado juntamente com as esquadrias. Desenvolvido originalmente para a indústria ferroviária, o aço corten tem em sua composição elementos que melhoram as propriedades anticorrosivas, desenvolvendo uma película de óxido na cor avermelhada aderente e protetora, chamada de pátina, que atua reduzindo a velocidade do ataque dos agentes que causam a deterioração do metal.

“Como esse material trabalha ao longo dos anos e poderia respingar ferrugem no piso do terraço do pavimento térreo e da cobertura, a incorporadora optou por usar uma pintura que faz referência ao material original”, conta Juliana. Para a realização desse trabalho, a Swell Construções e Incorporações contratou a empresa Pinturas Especiais, de Campinas, São Paulo.

O empreendimento conta ainda com pé-direito acima do padrão, sendo três metros nos apartamentos tipo e coberturas e de quatro metros nas unidades Garden (com jardim privativo). “Os principais benefícios são uma melhor insolação, iluminação e ventilação natural, além da sensação de amplitude. Para isso, trabalhou-se também com esquadrias mais altas. O resultado é o melhor uso dos recursos naturais para o conforto do morador”, comenta Juliana.

De acordo com a arquiteta, essa elevação do piso em função do pé-direito mais alto ainda trouxe um resultado favorável em relação à vista de cada unidade. “Apesar do empreendimento ser de apenas quatro pavimentos, ele está em uma região alta da cidade e com entorno de residências unifamiliares. Com esse recurso, conseguimos elevar a edificação e obter ganho enorme de vista conforme avança-se para os andares superiores, o que garante a cada apartamento uma bela paisagem”, ressalta. O uso de uma paleta de cores sóbrias e de texturas mais ásperas complementa o estilo industrial do projeto arquitetônico.

Residências suspensas – Para as cinco coberturas do Manchester Residence, a arquiteta Juliana Coimbra diz que a opção foi por um conceito que tornasse essas unidades em residências suspensas. Ao contrário da maioria dos edifícios residenciais, no empreendimento, a cobertura não é um espelho da configuração do apartamento tipo e o terraço está no andar inferior, juntamente com a área social do apartamento.

Nessa proposta de residência suspensa, a parte inferior abriga a área de convívio social – que compreende cozinha, sala de estar e de jantar e churrasqueira – integrada ao terraço, enquanto o ático compreende a área íntima – composta de três quartos, banheiros e circulação. “O morador tem a sensação de que realmente está em uma casa, com uma vista privilegiada e a segurança de um edifício. Esse modelo de aproveitamento da cobertura faz com que o terraço faça parte da rotina do lar, em vez de ser usado apenas em confraternizações”, observa Juliana.

Segundo a arquiteta, o projeto arquitetônico das coberturas aumentou a complexidade dos projetos complementares da edificação. “O projeto estrutural é diferenciado porque não trabalhamos apenas com pavimentos tipo, o que exige o uso de artifícios para distribuir fora da prumada os carregamentos da estrutura. As plantas diferenciadas também exigem algumas particularidades dos projetos de elétrica e hidráulica”, cita.

Juliana diz que o conceito reforça a proposta da incorporadora de oferecer diferentes opções de planta, seguindo uma determinada metragem privativa, que vai de 97 m² a 163 m². “Para cada configuração, foi pensado em um estilo e tamanho de família. Dessa forma, existem plantas com dois dormitórios amplos e com três dormitórios e ainda assim trabalha-se com a opção de personalização de cada apartamento, com abertura ou fechamento da sala, cozinha ou suíte”, descreve.

Fotos: Raquel Lima

Por |2015-04-29T19:00:02-03:00abril 29th, 2015|

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