Mercado imobiliário curitibano se mostra otimista com as perspectivas para 2023
Apesar das dificuldades de um ano eleitoral, o segmento teve bons resultados em 2022 e oferece boas oportunidades aos investidores
O ano de 2023 se inicia com uma expectativa positiva para as empresas do setor imobiliário, especialmente em função dos resultados do ano passado. Considerado um ano complicado em razão do contexto eleitoral e dos resquícios da pandemia, 2022 se mostrou positivo do ponto de vista de performance do setor imobiliário, inclusive para os centros fora do eixo Rio-São Paulo, como Curitiba.
Entre janeiro e novembro de 2022, a venda de novos imóveis cresceu 12,2% no país na comparação com o mesmo período de 2021, conforme a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Com apenas 11 meses do ano contabilizados – o resultado de dezembro ainda não foi divulgado –, o total de vendas já superou em 1,9% os 143.576 empreendimentos comercializados em todo o ano de 2021 – foram 146.412 imóveis registrados nos 11 primeiros meses.
“Ano eleitoral tende sempre a ser difícil para o setor por causa da indefinição. Em março de 2022, já havia um clima voltado a isso, tomando uma grande proporção e travando o Brasil. Por isso, nossa estratégia foi baseada em focar nos nossos estoques para capitalizar ainda mais a empresa para 2023”, afirma Marlus Doria, diretor-geral da MDGP Incorporações.
E o contexto também foi positivo na capital paranaense. O volume geral de vendas (VGV) do mercado curitibano somou R$ 3,2 bilhões em imóveis novos comercializados, conforme a Confraria Imobiliária de Curitiba. “A impressão é que as pessoas já viraram a página eleitoral neste início do ano, pois estamos com muitas negociações em andamento e a expectativa de um grande lançamento para 2023.
Momento de aproveitar as oportunidades
É possível separar o mercado imobiliário em dois momentos: pré-pandemia e pós-pandemia. Atualmente, há muitos imóveis em processo de conclusão ou já prontos com o preço anterior à Covid-19. “É uma fase muito boa para quem quer comprar imóveis em termos de oferta. Os insumos explodiram de preços na pandemia. É como se tivéssemos subindo de elevador e descendo de escada”, explica Doria.
Dessa forma, há diversas oportunidades para os compradores em Curitiba, seja para morar ou para investir com “preços antigos”. “Há um estoque de imóveis com valores pré-pandemia, enquanto os novos lançamentos terão um novo patamar de preço”, destaca. No mercado de alto padrão, há imóveis sendo comercializados a R$ 12 mil o m2, enquanto as unidades futuras devem partir de R$ 18 mil o m2.
Essas possibilidades criam oportunidades mesmo com a elevada taxa de juros do Brasil – atualmente em 13,75%. O índice é negativo para a compra de imóveis, embora no segmento imobiliário de alto padrão muitas negociações não dependam de financiamentos. Porém, nos “booms imobiliários” de 2009 e 2019/2020, a Taxa Selic esteve sempre abaixo dos dois dígitos e chegando a 2% entre 2020 e 2021.
Curitiba segue em destaque
A capital do Paraná é a sexta cidade do país em Produto Interno Bruno (PIB), atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte. No entanto, os preços de imóveis estão em um patamar mais baixo na comparação com outras capitais sem a mesma desenvoltura econômica, especialmente nas regiões Sul e Centro-Oeste.
“O zoneamento de Curitiba tem uma permissibilidade muito grande em relação ao volume de andares e ainda existem muitos terrenos em bairros bons. É diferente de mercados já saturados como o de São Paulo, onde já se chegou praticamente ao limite da capacidade de construção, ou Porto Alegre, onde há restrições construtivas”, explica Doria.
Entretanto, a capital paranaense requer investimento em projetos muito bons devido ao nível de exigência do público. “É um mercado dos mais difíceis do Brasil, com clientes extremamente exigentes por aspectos culturais. Não à toa, vários testes de produtos e empreendimentos são realizados aqui”, destaca Doria.
Para agradar a esse perfil, deve-se investir em estudos antes do lançamento do projeto, compreendendo qual o perfil do cliente e com o produto se integra a ele. “Nosso foco não é volume, mas qualidade. Por isso, há todo um cuidado com a escolha do terreno, e com o projeto em si, focado na arquitetura, em acabamentos mais elaborados e na sustentabilidade.
De acordo com Doria, as exigências dos clientes vão além das plantas e englobam tanto as áreas privativas quanto comuns. Entre as tendências, destaque para projetos capazes de suportar estrutura de internet de alta velocidade, casas tecnológicas e automatizadas, espaços pensados para o home office, além de localização, acústica, conforto térmico e segurança.
Sobre a MDGP
Incorporadora com mais de 10 anos de atuação em Curitiba, reúne profissionais experientes e com vontade de empreender de forma moderna e diferenciada, tem à sua frente o engenheiro civil Marlus Doria, com mais de três décadas de experiência no mercado imobiliário. Em suas parcerias, conta com a participação da Aurora Centennial, grupo centenário de origem familiar que opera no Brasil, Estados Unidos e Europa e atua nos setores da indústria da madeira, construção civil, tecnologia e incorporação imobiliária. Saiba mais sobre a MDGP e seus lançamentos ao acessar www.mdgp.com.br.