ALERGIA AOS MEDICAMENTOS
Os medicamentos são prescritos para auxiliar os pacientes, mas todos podem desencadear uma reação adversa ou algum efeito colateral.
Cerca de 5% das reações adversas aos medicamentos são reações alérgicas. Cerca de 12% da população sofre de alergia a algum tipo de medicamentos, os analgésicos e anti-inflamatórios, tais como ácido acetilsalicílico, dipirona, diclofenaco, cetoprofeno respondem por 40% dos casos.
Antibióticos (como penicilina, amoxicilina, ampicilina e sulfas), anticonvulsivantes e algumas medicações usadas em anestesia também são causas comuns de alergia aos medicamentos. As vacinas também podem induzir uma reação alérgica.
Uma alergia ocorre quando o sistema imunológico reage a uma proteína de uma substância considerada estranha ao organismo. A reação alérgica pode se manifestar com um quadro de urticária caracterizado por placas vermelhas pelo corpo, coceira importante e inchaço nas pálpebras, nos lábios e na garganta, além disso o paciente pode apresentar chio no peito, tosse, falta de ar e queda brusca da pressão arterial. Em casos mais graves, pode evoluir para uma grave reação anafilática. Esses sintomas requerem tratamento de emergência, incluindo injeção de adrenalina.
A maioria das reações ocorre imediatamente dentro de 1 hora após a ingestão da medicação, mas em 20% dos casos a reação pode ser tardia, ou seja, ocorre algumas horas depois a ingestão da medicação.
Se o paciente desenvolve uma reação alérgica a alguma medicação, essa medicação e todas as medicações com possível reação cruzada devem ser evitadas.
O médico especialista em Alergia e Imunologia irá avaliar, diagnosticar e orientar sobre quais medicações podem substituir a medicação ao qual o paciente tem alergia.
Se o paciente já teve uma reação alérgica, todos os médicos que o acompanham devem ser informados e cientes.
Por: Loraine Landgraf
Crédito da imagem: Mirada Profesional